Viagem ao País do Sol Nascente. Osaka – Mamba - Templo Shitennoji

 Templo Shitennoji 

O dia amanheceu chovendo o que nos fez alterar o itinerário. Se no dia anterior tínhamos visitado a zona mais a norte da cidade, hoje começámos o dia mais ao sul. 
Decidido o percurso era hora de pôr pés a caminho, só que não… a chuva não era um simples aguaceiro e eu detesto caminhar à chuva, porém não queria ficar no quarto o dia todo. Decidimos então apanhar o metro até à zona de Mamba, uma zona de muito comercio e diversão, cheia de cor e luz emitida pelos neons, muitos restaurantes,  lojas de todo o tipo e o melhor de tudo para o meu filho, salas de jogos.


Não tínhamos levado guarda chuva e até ao metro ainda era um bom pedaço a caminhar. O dia acabara de nascer e não havia ninguém na recepção. Junto à porta encontrava-se um recipiente cheio de chapéus de chuva transparentes, o meu filho pegou num decidido a usa-lo o que me fez questiona-lo. Logo de seguida apareceu um sr. (cliente que viemos a encontrar dias depois em Nara)  que confirmou que os chapéus estavam ali para uso dos clientes do hotel. 
Achei isto magnifico. É certo que alguma vez alguém já nos terá emprestado um guarda chuva num hotel, mas ter ali propositadamente para os clientes? Nunca tal tinha visto e note-se que estávamos num hotel muito económico, tipo guest house.  

Finalmente preparados para a chuva demos inicio ao nosso dia apanhando o metro para a estação de Namba.  





As luzes ainda se encontravam acesas. Nas ruas, pouco mais se via do que os funcionários das lojas ainda encerradas. Fiz alguns registos fotográficos porque estes mercados e lojas se encontram cobertos por arcadas envidraçadas. 

Rapidamente o dia começa a ganhar vida, pessoas vão chegando de todos os pontos,  algumas param para tomar o pequeno almoço, comem sopa  de miso com noodles de arroz, algas e peixe.





Finalmente a loja de jogos abre.  Muita luz, muito som, muito barulho para o meu gosto, deixei o meu filho e fui fotografar  o exterior. 
Ele preocupa-se quando se apercebe da minha intenção receando que eu me perca, o que não seria difícil pois sou mesmo despistada,  já a pensar nisso ele mesmo me tinha instalado uma aplicação no tlm “ Maps.me” que me viria a ser muito útil, pois neste dia não me perdi mas outros vieram que por  me sentir mais à vontade e porque as ruas da zona  chamada de Dontombori são extensas e parecem todas iguais eu ficava baralhada como seguir até ao ponto de encontro combinado. 

 

 Num misto de adrenalina por me encontrar sozinha num país desconhecido e a pura consciência de que seria difícil comunicar se viesse a precisar, junto com a emoção de estar neste lugar, parti à aventura.





Naquele momento as fotografias não eram de todo o que me importava, eu queria absorver tudo à minha volta e foi num desses momentos de observação que percebi que os taxistas comandam as portas para que o cliente não tenha de lhes tocar. Quase passei uma vergonha pois estava numa passadeira e um táxi parou para deixar o cliente e para meu espanto vejo o sr. sair e deixar a porta escancarada. O meu instinto imediato foi chamá-lo à atenção, ainda me movi na sua direcção,  felizmente a porta fechou-se bem diante dos meus olhos, antes de eu poder gesticular um único músculo. Confesso que gostava de ter visto a minha expressão de espanto, tinha-me informado sobre este país, mas nada encontrei sobre este pormenor. 




Outro facto curioso foi aperceber-me que a maioria dos guarda-chuvas eram transparentes, igual ao que me protegia… não sei a razão. 



 Fotografei várias montras e achava a comida com excelente aspecto, só ao fim de algum tempo me apercebi que a mesma era de plástico. 
Os japoneses não têm nenhuma montra alimentar com comida de verdade para que a mesma não se estrague. 


 A bicicleta é um dos meios de locomoção mais utilizados e é vê-las arrumadas à porta do metro.  


 O dia das bruxas estava muito próximo  e também os japoneses festejam o Halloween.


 A chuva tinha passado e voltei a sala de jogos onde deixara o meu filho que estava divertido a jogar um jogo que também eu quis experimentar e obviamente que me diverti, mas perdi :) 


Aqui neste vídeo o meu filho a jogar, nos comentário do FB vou adicionar o meu, para verem a minha agilidade rsss

 Templo Shitennoji 



 Continuámos a passear por Osaka, apanhámos novamente o metro e fomos visitar este bonito templo considerado o templo budista mais antigo do país. 
Fundado em 593 pelo príncipe Shotoku,  com ele deu-se a introdução do  budismo no Japão

Quase todos os templos passaram por algum tipo de destruição, a mais comum, incêndio, este não fugiu à regra  sofrendo diversos incêndios  ao longo dos séculos. Contudo foi sempre cuidadosamente reconstruído  respeitando o projecto original do século VI.
O templo Shitennoji foi dedicado a Shitenno (os quatros réis guardiões) e está localizado na cidade de Osaka, na área denominada Tennoji. 

Visitámos o templo mas somente a parte gratuita, não pelo preço (300 yen 2,5€) mas sim porque no dia seguinte tínhamos uma boa caminhada planeada assim o tempo deixasse. 






E assim foi mais um dia no Japão.























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