Nijo Castle - Kyoto

Tinham decorrido alguns dias que me encontrava em terras asiáticas na companhia do meu filho. Osaka e Nara, sobretudo Nara,  tinham-me encantado mas a sede de conhecer não abrandava e felizmente ainda muito havia para conhecer. 

 Saímos cedo, como habitualmente e apanhámos  o comboio que nos levaria a Kyoto. Chegámos noite cerrada e a recepção do Hotel (Grand Japaning Hotel Meldia Nijojo) já se encontrava fechada, no exterior encontrava-se uma indicação de como fazer o auto-chek-in (se é assim que se chama) e o meu filho ia tentando mas  a porta não se abria e eu já reclamava, que para reclamar estou cá eu rsss.  Não tardou muito que uma funcionária aparecesse e assim conseguimos subir ao nosso quarto e descansar para recomeçar no dia seguinte bem cedo. Este hotel era muito semelhante aos hotéis europeus mas com o cuidado e a cultura deste povo que me conquistou. Ficámos aqui de 1 a 8 de Novembro do ano de 2019, ano que a pandemia apareceu, eu diria que visitei o Japão por uma "unha negra" e por isso ainda estou mais grata. 

No dia 2 de Novembro, acordámos cedinho, tomámos o pequeno almoço  com os mantimentos  comprados na "combini" como sempre fazíamos, e se repito isto é porque  de facto uma viagem pode ficar absurdamente cara ou inacreditavelmente acessível, dependendo da forma como se pode ou escolhe viajar, sendo que todas as escolhas são certas! O importante é ir e deixar-se abraçar pelo destino que nos acolhe.

  

O primeiro lugar a visitar nesta cidade foi o Nijo Castle, já que o mesmo se encontra a 2,5km do nosso alojamento. 

Este Castelo foi construído em 1603 para  residência do primeiro shogun do período Edo " Tokugawa Leyasu" Vinte e três anos depois, o seu neto aumenta-o acrescentando uma torre de cinco andares. Após a queda de Xogunato em 1867, o Castelo foi usado como Palácio Imperial. Os edifícios do palácio são o melhor exemplo, sobrevivente, de arquitectura da era feudal do Japão. 

O Castelo foi declarado Património Mundial da Unesco em 1994.